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sexta-feira, 2 de julho de 2010

A loira e o marujo

Uma loira boazona ia atirar-se da ponte 25 de Abril, quando aparece um
marinheiro:

- Eh, pá, miúda, não faças isso!
- 'Sim! Vou atirar-me! A minha vida é uma desgraça!

- 'Não faças isso! Olha, o meu navio está de partida para o Brasil.
Porque é que não vens comigo e pensas melhor durante a travessia?
Chegando lá, se ainda te quiseres matar, pelo menos ficaste a conhecer
o Brasil. ‘

A loira achou a proposta razoável e seguiu com ele para o porão do
barco, onde viajaria clandestinamente.

Durante duas semanas o marinheiro visitava a loira à noite, levava-lhe
comida e água e dava-lhe uma queca.

Todos os dias, comida, água e pimba.

Um dia, o comandante fez uma inspecção ao porão do navio e descobriu a loira.

Ela não teve outra alternativa senão contar-lhe a verdade:
-'Sabe, Sr. Comandante, eu estou aqui a viajar para o Brasil, porque
um marinheiro salvou-me da morte. Todas as noites ele traz comida e
água e, como agradecimento, enfim… damos uma queca. Fizemos
este acordo até chegarmos ao Brasil. Ainda falta muito para lá
chegar? ‘


- Não sei, menina. Mas enquanto eu for Comandante deste barco, ele só faz a travessia Cacilhas/Cais do Sodré e volta.

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